A madeira retirada ilegalmente de uma floresta pode se valorizar 23 vezes até chegar ao consumidor final. É o que apontam os dados de contabilidade das madeireiras clandestinas ocupadas na megaoperação liderada pelo Ibama em Nova Esperança do Piriá (PA).
A operação ocupou 13 madeireiras na cidade situada no nordeste paraense e apreendeu mais de 2.300 metros cúbicos de madeira de variadas espécies. Registros contábeis encontrados nessas instalações clandestinas apontam que cada árvore retirada da Terra Indígena Alto Guamá e entregue na cidade vale entre R$ 80 e R$ 100. Uma tora rende entre 1,5 e 2 metros cúbicos de madeira serrada.
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